Lua vespertina, sol da meia noite!
Por tantas miragens a alma delirou.
Uma estrela que no dia fez pernoite,
mas o castelo de areia o mar levou.
Fiquei a olhar o céu catando sonhos,
matando saudade no reflexo do luar,
mostrando o passado mais risonho...
... Um alguém que já não pode estar.
Faltam brilhos, uns afagos, os mimos.
Ora trilho ausência, que abre espaço
nos dias em que distantes dormimos.
Busco no quadrante do céu o regaço.
Rosemarie Schossig Torres
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