Parabéns marinheiro de primeira vadiagem!
Fingias tomar um café; indo da ‘’mina’’ atrás.
Saístes tosquiado ; lã falsificada; maquiagem.
E tu, infeliz! O lobo novato, passado prá trás.
Ao fim, tua princesa era rainha dos pilantras,
Que te abandonou suando, sozinho e a frio...
Não colou nenhum dos teus infalíveis mantras.
E daí caístes de gaiato do cavalo. Ou do navio?
Saiu bem caro esse café e ela te depenou todo.
Largou-te nu, em pelo, e sem nenhum tostão
Caído, lá na rua dos otários, no meio do lodo.
Levou tua carteira. Quem sabe, talvez o coração.
Rosemarie Schossig Torres
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