Parece ser agora de safira... Depois jade...
Um par de asas de ourivesaria emplumada
faíscas verdes, azuis que os olhos invadem
riscam o céu em seu balé de luz matizada...
Como a paleta do artista delirando ao pintar,
surgem pinceladas , que são pura miragem.
Arco-iris se reinventa seguindo o seu voar...
Verso alado da Fada que está de passagem.
Até a poetisa muda, pena ausente se inspira,
nem sente que é o imã, pedra de fascinação
essa ave que cativa, alma presa nem respira!
De repente a idéia reaviva e sai da proscrição.
Rosemarie Schossig Torres
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