Ah essa tristeza que lavra a poesia,
represa que eu não quero desbordar,
estancada sob o tapete da memória.
Em cima plantei um canteiro de flores.
E às vezes as margaridas choram...
Uma água que corre fora da estação.
Em pétalas perdidas vão as mágoas .
Voam pelo desvão do tempo passado.
Alegrias que destoam surgem súbitas.
Gravitam na atmosfera, cantos de ave.
Lenitivo suave que acolchoa a vereda.
Rasgo a seda da solidão e sigo adiante.
Rosemarie Schossig Torres
Lindo e delicado!
ResponderExcluirAdoro margaridas são tão delicadas,simples e fortes.
Elas me lembram o sol no meio das nuvens.
Faltou uma vírgula.rsrs
ResponderExcluirÔ Amada estou em dívida com teus comentários. Pois é, as margaridas...são muito amadas. Adorei a figura do sol entre as nuvens. É verdade! Agradeço o carinho. Beijos.
ResponderExcluirEu sempre passo aqui é não registro, hoje estou aqui deixando meu carinho tbm sdds amiga.
ResponderExcluirQuerida Cristina que surpresa boa encontrar teu carinho por aqui. O blog anda meio abandonado e com isso de pandemia quase nem estou escrevendo. Também muitas saudades. Cuide-se bem. Beijos de carinho.
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