Eu encharquei as minhas palavras no tinteiro.
Depois fui saindo por aí, respingando versos,
no coração de papel, meu pequeno universo,
reino da inspiração, musa, flor desse canteiro.
Versei roseiras, aromas de soneto alvissareiro.
Poemas sem eira nem beira vieram, conversos,
pequenas liras, plantar-se na jardineira,imersos.
Alma floresce em rimas; do som faz seu parceiro.
E nas catorze linhas vou arrimando esperanças.
Abraço da fé, que em cada estrofe vem aninhar
acalentadas utopias; os pés postos na confiança.
Vozes ao vento, um doce acalanto a se propagar.
Em cada folha deito o que no sentimento dança.
Páginas desveladas; o leito do meu eterno sonhar.
Rosemarie Schossig Torres
Depois fui saindo por aí, respingando versos,
no coração de papel, meu pequeno universo,
reino da inspiração, musa, flor desse canteiro.
Versei roseiras, aromas de soneto alvissareiro.
Poemas sem eira nem beira vieram, conversos,
pequenas liras, plantar-se na jardineira,imersos.
Alma floresce em rimas; do som faz seu parceiro.
E nas catorze linhas vou arrimando esperanças.
Abraço da fé, que em cada estrofe vem aninhar
acalentadas utopias; os pés postos na confiança.
Vozes ao vento, um doce acalanto a se propagar.
Em cada folha deito o que no sentimento dança.
Páginas desveladas; o leito do meu eterno sonhar.
Rosemarie Schossig Torres
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