Diante
do verde-azul da paisagem, uma teia.
Será intransponível? O olhar-inseto nada vê,
sufocado no fio invisível que Ariadne semeia
no puro ar... Põe a transeunte à sua mercê...
E num rejunte de pontos constrói o seu muro.
Rendeira de oito patas, sua casa é um alçapão,
tecido em ouro e prata, tatuagem no escuro...
de um fictício papel em branco, mata o borrão...
...perdido
no terreno das ideias, resgata-palavras,
presas em um outro labirinto, entranhado em mim,
empoçada num círculo vicioso triste, de pouca lavra,
de difícil localização, que por enquanto teve um fim...
Rosemarie
Schossig Torres
Sensacional!
ResponderExcluirObrigada querida Marisa Schmidt. Uma honra um elogio teu. Fã tua que sou. Beijos.
ExcluirMaravilha, Diva!
ResponderExcluirGrata sempre Diva Serena por teu carinho. Fico feliz sempre que gostas. Beijos.
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